Você já deve ter reparado em muitas influencers compartilhando uma história enquanto estão se maquiando ou fazendo skincare. Também pode ter visto outros criadores compartilhando conteúdo enquanto tomam seu café da manhã, enquanto realizam caminhadas ou outras atividades cotidianas. Estas produções simples, feitas apenas com um celular e poucas edições e recursos profissionais é o que está sendo chamado de “Lo-Fi Content”, um formato que ganha cada vez mais adeptos por seu minimalismo e melhor potencial de alcance e engajamento.
Mais autêntico e espontâneo, o Lo-Fi remete a conteúdos de baixa produção, sem o envolvimento de muitos profissionais ou equipamentos sofisticados, mas com muita proximidade com o público, já que tem mais cara de vida real.
Este estilo funciona porque vai na contramão da pasteurização dos conteúdos de muitos influenciadores atualmente, que mais parecem produções publicitárias tradicionais, como um simples divulgador de produtos.
Segundo a Dash Hudson, vídeos Lo-Fi recebem 40% mais visualizações e 30% maior alcance em média, se comparados aos vídeos Hi-Fi (aqueles de produção mais profissional, que geralmente envolve uma equipe de audiovisual).
Por que afinal o Lo-Fi Content funciona?
- Autenticidade: As audiências estão cada vez mais céticas em relação a conteúdos excessivamente roteirizados. O lo-fi content passa a impressão de uma comunicação mais real e honesta.
- Menor custo de produção: As marcas e os influenciadores conseguem criar conteúdo relevante sem investir em grandes produções.
- Facilidade de produção e publicação: Tanto influenciadores como marcas podem criar e postar conteúdo em tempo real, aproveitando trends e eventos de última hora, apenas com o celular e em formato ideal para consumo em redes sociais como Instagram e Facebook e plataformas de entretenimento como o TikTok.
Exemplos de Lo-Fi Content no Marketing de Influência
Algumas marcas e influenciadores já adotam estratégias baseadas nesse formato:
- Testes e unboxings espontâneos: Influenciadores mostram suas primeiras reações a um produto sem roteiros elaborados.
- Bastidores do dia a dia: Criadores compartilham momentos cotidianos, aproximando-se da audiência.
- UGC (Conteúdo gerado pelo usuário): Marcas incentivam clientes a criarem posts autênticos, aproveitando seu engajamento orgânico. Estes posts são compartilhados então pelas marcas, gerando prova social.
- Marcas evitam cada vez mais os roteiros engessados dando liberdade de criação para que o influenciador insira aquele conteúdo da forma mais espontânea possível dentro da sua rotina.
- Marcas selecionam influenciadores adeptos ao Lo-Fi, que já tenham um tom de comunicação natural e espontâneo.
O Lo-Fi Content, ao meu ver, está demonstrando uma volta às origens do Marketing de Influência, quando a audiência buscava referências na internet para aquilo que não viam nas mídias tradicionais.
As celebridades digitais que mostram cenas sempre muito polidas e perfeitamente editadas se distanciaram da realidade de seu público. Mais do que produções impecáveis, os consumidores buscam identificação e transparência. Apostar no formato Lo-Fi pode ser a chave para retomar a conexão genuína com a audiência.
O que você acha desse formato? Sua marca já utiliza lo-fi content?
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