Novembro chegou ao fim deixando uma série de debates, tendências e polêmicas que movimentaram o mercado da comunicação, do marketing e da influência digital. Da força dos criadores na Black Friday ao impacto de palavras que definem o comportamento online, confira os principais assuntos que repercutiram neste último mês.
Influenciadores seguem essenciais na Black Friday
Um levantamento da MField com a Opinion Box mostrou o quanto o papel dos influenciadores segue consolidado nas vendas de Black Friday. Segundo os dados, 59% dos consumidores lembram de campanhas antigas com influenciadores, e 56% afirmam já ter comprado motivados por essas ações.
O estudo reforça que autenticidade e identificação continuam sendo motores fundamentais na hora da conversão.
🔗 Leia a notícia completa na CNN Brasil
As tendências que vão moldar o marketing de influência até 2026
Uma pesquisa reforça que alguns pilares permanecem fortes para o futuro do setor: autenticidade, nichos, criação de comunidade e profissionalização. A projeção indica que não se trata apenas de seguir tendências, mas de aprofundar relações entre marcas, criadores e públicos.
🔗 A íntegra está no Meio e Mensagem
“Parassocial” e “rage bait” como termos de 2025
A palavra do ano de 2025, segundo o Dicionário Cambridge, é “parassocial” — termo usado para definir conexões emocionais que pessoas criam com figuras que não conhecem, sejam influenciadores, celebridades ou até inteligências artificiais.
O conceito surgiu em 1956, mas se fortalece no ambiente digital, onde criadores de conteúdo se tornam parte do cotidiano dos seguidores, mesmo sem uma relação real.
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Já a Universidade de Oxford escolheu “rage bait” como o termo que marcou 2025. A expressão, traduzida como “isca de raiva”, se refere a conteúdos criados deliberadamente para provocar indignação e, assim, gerar mais tráfego e engajamento.
O fenômeno é especialmente comum em redes sociais que priorizam a viralização de conteúdos com alto impacto emocional.
🔗 Leia a notícia no portal do Estado de Minas.
#wearthepants: algoritmo do LinkedIn privilegia perfis masculinos?
A hashtag #wearthepants ganhou força no LinkedIn após diversas mulheres relatarem que, ao mudarem suas fotos e nomes para versões masculinas, o alcance de seus posts aumentou cerca de 700%. Enquanto homens que fizeram o experimento inverso relataram queda no desempenho.
Após a repercussão, o LinkedIn afirmou que seu algoritmo não diferencia gênero — mas a explicação não acalmou as discussões sobre vieses invisíveis na plataforma.
🔗 Leia mais sobre o caso em Social Media Today.
Blogueira europeia denuncia plágio cometido por blog brasileiro
Outra polêmica que tomou conta das redes foi a denúncia da criadora europeia Kirstie, que acusou um blog brasileiro de copiar e traduzir integralmente um de seus posts — conteúdo que ainda venceu um prêmio de turismo.
O caso reacendeu debates sobre ética digital, originalidade e propriedade intelectual. A organização do prêmio reconheceu o erro e transferiu a premiação para outra participante.
🔗 A repercussão pode ser lida no portal Estado de Minas e no Metrópoles.
Google lança ferramenta para detectar imagens geradas por IA
Para ajudar usuários a diferenciar conteúdos reais de imagens produzidas por inteligência artificial, o Google anunciou um recurso que identifica marcas d’água invisíveis em imagens criadas por seus modelos.
Basta fazer upload da imagem no app ou site do Gemini e perguntar: “Esta imagem foi gerada com IA?”
A plataforma analisa a presença dessas marcas e indica o nível de confiança da detecção.
🔗 Leia mais em Forbes.
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