Em fevereiro, nosso resumão destaca alguns insights valiosos sobre marketing, influência e comunicação, absorvidos de três estudos divulgados neste mês. Eles revelam tendências que vão impactar a relação entre marcas, criadores de conteúdo e consumidores nos próximos anos. Vamos explorar os principais achados dessas pesquisas:
O que criadores de conteúdo esperam das marcas?
Um levantamento da Brandlovers, ouviu mais de 1000 criadores de conteúdo perguntando o que eles esperam dos anunciantes em 2025. Entre os destaques:
- 80% dos entrevistados esperam parcerias contínuas com as marcas, demonstrando a importância de relações duradouras e não apenas colaborações pontuais.
- 56% apontaram a necessidade de pagamentos mais rápidos, indicando um desafio recorrente na profissionalização do setor.
- 54% desejam mais flexibilidade criativa, reforçando a demanda por liberdade para criar conteúdo autêntico e alinhado ao seu público.
- 68% planejam implementar ferramentas de Inteligência Artificial para otimizar tarefas como edição de vídeos, gerenciamento de agenda e análise de métricas.
Qual o impacto da influência no consumo dos brasileiros?
A parceria entre YouPix e Nielsen analisou o impacto da influência digital na jornada de compra dos brasileiros. O estudo revelou um paradoxo interessante:
- 71% dos consumidores sentem cansaço diante do excesso de publicidade de influenciadores.
- No entanto, 80% já compraram algum produto recomendado por um creator.
- 45% dos que fizeram compras baseadas nessas recomendações tiveram suas expectativas superadas.
- 93% dos consumidores confiam nos criadores de conteúdo, e mais da metade se sente segura ao consumir produtos indicados por eles.
Esses dados reforçam a necessidade de um marketing de influência mais autêntico e menos invasivo, priorizando credibilidade e transparência.
Para onde vai o comportamento de consumo nacional?
O estudo “Para onde vamos? Um guia Bits to Brands e WGSN para marcas brasileiras em 2025” apresentou tendências em três grandes capítulos, cada um apresentando temas que deverão evoluir nos próximos anos. O material trouxe uma visão estratégica sobre os desafios e oportunidades no mercado nacional, um guia para ajudar a navegar pelos grandes movimentos que têm influenciado comportamento, consumo e comunicação em 2025.
- “Para onde vamos quando é internet demais?” O estudo aponta que “o offline é o novo luxo”. As marcas precisarão equilibrar suas estratégias entre o digital e o presencial, investindo em experiências multissensoriais e eventos presenciais para atender a um público que busca o JOLO (“joy of logging off” ou “prazer em deslogar”).
- “Para onde vamos quando tudo é cada vez mais ‘For You’?” Com os algoritmos personalizando cada vez mais os conteúdos, as marcas precisarão encontrar formas inovadoras de se conectar ao público, apostando em experiências específicas e cada vez mais direcionadas.
- “Para onde vamos quando o contexto se impõe?” O estudo destaca o papel das marcas como fontes de confiança e agentes de mudança. Questões climáticas, sociais e culturais cumprirão papel importante nas estratégias de comunicação.
Conclusão?
Não basta comunicar, seu negócio precisa participar da conversa! Os estudos divulgados neste mês demonstram consumidores mais criteriosos, conscientes e valorizando ainda mais as experiências presenciais e personalizadas. A busca pelo equilíbrio entre o digital e o offline é um desafio que deverá moldar o futuro da comunicação.
Há cada vez menos espaço para marcas engessadas, que não investem em inovação e criatividade em suas ações. Não é sobre seguir as trends, é necessário entender o ambiente e comportamento de seu público e, a partir disso, testar abordagens diferenciadas, nichadas, cocriando com parceiros, influencers e inclusive colaboradores.
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